Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças!
Sexta-feira, 11 de Julho de 2008
Recordando...Discriminação animal

E, continuando a preguiça, continuam as reposições.

Aliás, esta não é, ou não era, a época das reposições no cinema?

O texto seguinte foi publicado em 9 de Abril de 2005.

 

 

Todo o mundo conhece os chamados animais domésticos.
Nas zonas urbanas, os mais frequentes e amimados são os cães e os gatos, nas suas variadas raças. Em muitas habitações, com ou sem jardim ou quintal, lá estão eles.
Mas outros merecem menção: os canários, pintassilgos, pintarroxos, os engraçados papagaios e ainda os peixinhos, quer o solitário vermelhinho quer os múltiplos habitantes dos mais sofisticados aquários com maternidade e tudo.
E os cágados, quer os mignon que tem um local especial dentro de casa, quer os maiores que se instalam nos jardins.
E há os mais raros: ofídios rastejantes, pequenos tigres, enfim...fiquemos por aqui pois não me lembro de mais.
Se formos para as áreas rurais, teremos muitos outros animais que, para ricos ou para pobres, tem os cuidados necessários, ou mais do que isso, dos seus proprietários: as galinhas, patos, perus, gansos, cisnes, coelhos, vacas, ovelhas, cabras, porcos, cavalos e outros. Não pretendo ser exaustivo pois isto não é um estudo científico, como devem calcular.
Mas o que me levou a tratar este tema da discriminação animal não foi esta bicharada que atrás enunciei.
São os outros. Os malditos, os indesejados, os horrendos, os discriminados.
Comecemos pela formiga, a comunitária e laboriosa formiguinha que a famosa fábula transmitida oralmente de pais para filhos tem atravessado gerações. Mas outros insectos nos acompanham fielmente malgrado a furiosa perseguição de que são vítimas: as aranhas com as suas artísticas teias, as centopeias, engraçadíssimas com tantas perninhas, as baratas, os peixinhos de prata.
As pulgas, percevejos e piolhos. Como é gira a distracção que estes proporcionam ao ser catados nas cabecitas mais sujas das criancinhas e o estalido que produzem quando esmagados entre as unhas dos polegares das mamãs. E a conhecida habilidade das pulgas para serem amestradas e se tornarem artistas de circo, sem falar na famosa cena de um filme de Charlot cujo nome agora não recordo?
E os ratos e ratazanas, também imortalizados em fábulas como a do flautista ou a do João Ratão e da Carochinha, sem esquecer a utilização que deles fizeram grandes nomes da literatura como Victor Hugo que, na mais romântica de todas as obras que conheço, Les misérables, os converteu nos melhores companheiros de Jean Valjean nas suas passagens pelos oitocentistas esgotos de Paris? Ah...e o rato Mickey, claro! 
E as moscas, mosquitos, falenas e outros insectos voadores? Quanta diversão e libertação de tendências agressivas não tem provocado à pequenada o caçar moscas e depois tirar-lhes as asas, depois a cabecita e por fim as patinhas?
As abelhas, vespas e correlativos. Nem é preciso falar da utilidade das abelhinhas, pois não?
E as minhocas, lesmas e caracóis (petisco em muita zona do país) que também são um belo entretimento da miudagem?
Caracol, caracol...pois os corninhos ao sol...
E mais haveria; mas vou parar por aqui na enumeração que já vai longa, quiçá fastidiosa.
A minha intenção ao falar nestes animaizinhos mal amados é pôr em relevo a hostilidade de que é alvo, por parte dos humanos, todo este conjunto de pequenos bicharocos que fazem questão em partilhar a sua vida connosco.
Pensem bem e deixem-se de discriminações!


publicado por António às 18:47
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De Paula Raposo a 13 de Julho de 2008 às 11:34
Pois...tens razão. Coitaditos dos bicharocos! Alguns são mesmo nojentos...beijos.


De António a 15 de Julho de 2008 às 12:57
Ó Paulinha querida!
És assim tão enjoadinha?
ah ah ah

Beijinhos


De Paula Raposo a 15 de Julho de 2008 às 13:02
Pois não sabias??!! Com este tempo todo já devias saber...eh eh beijinhos.


De António a 15 de Julho de 2008 às 13:34
Mas tu estás longe...


De Paula Raposo a 15 de Julho de 2008 às 14:03
E tu sabes perfeitamente como eu detesto estar longe...


De António a 15 de Julho de 2008 às 14:04
Então aproxima-te...ah ah ah


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