Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças!
Sexta-feira, 27 de Junho de 2008
Recordando...Buraco na peúga

Andando com pouca vontade de escrever, resolvi republicar um texto que postei no “Eu sou louco!” do Blogger em 18 de Fevereiro de 2005. Penso que foi o primeiro a ter algum sucesso entre os leitores que, nesses primórdios, eram muito poucos.

Alguns já o conhecerão, mas imagino que muitos outros nunca o leram.
É a segunda vez, em toda a história dos meus blogs, que faço uma reedição (com ligeiros ajustes).
Apreciem e digam de vossa justiça!
 
 
Eu sei que uma das coisas que mais aborrece as mulheres são as malhas fugidas nas meias, os famosos foguetes.
Agora parece que já não acontece tanto assim, não sei porquê, mas tem seguramente a ver com o material e o tipo de ponto com que são fabricadas (se alguém me quiser esclarecer, agradeço).
Mas não posso deixar de relembrar a minha mãe: toda arranjada, preparada para sair, meia de seda impecável, uma última olhadela para ver se as luzes estavam apagadas, enfim, se tudo estava em ordem e...
- Ó mamã! Tens um foguete numa meia!
E lá ía ela mudar as meias e rezando a lenga-lenga do costume:
- Acontece isto sempre que vou sair! Já me vou atrasar!
Estavam à espera que saísse português vernáculo?
Não senhor!
Apesar de nortenha, daquela boquinha não saía uma palavra obscena.
Nada!
Aliás o filho saiu à mãe: não sou homem para dizer caralhadas! Foda-se! Era lá capaz de falar como um carroceiro!
Mas agora vem o ponto.
Pensavam que eu ia dizer:
Mulher sofre ou Coitadas?
Nada disso.
O que eu venho aqui afirmar é que os homens têm o mesmo problema.
Bom...não é exactamente o mesmo. É mais do tipo "buraco na peúga". Coisa que se pode esconder dentro do sapato mas, para um cavalheiro como eu, não é aceitável, por princípio.
E o raio do buraquinho aparece junto da unha do dedão! Portanto, dirão vocês:
- Corta bem as unhas!
Mas eu sempre as cortava bem cortadinhas, com um eficaz alicate de aço inox.
Até que resolvi estudar o problema e arranjar uma solução!
A coisa não podia continuar, porque um dia qualquer a mulher iria dizer:
- Ou deixas de fazer tantos buracos ou passas tu a coser as peúgas!
Vejam bem a humilhação: coser peúgas!
Meu dito, meu feito!
(melhor: meu pensado, meu feito!)
Usando as celulazinhas cinzentas como tantas vezes lera que o Sr. Poirot fazia, matutei, matutei e lá se fez luz no meu espírito.
A causa do aparecimento dos buracos era a aresta viva que ficava na unha depois do corte.
Vai daí comprei uma lima e, depois de usar o objecto trincha-unhas, passei a limar cuidadosamente as arestas.
Remédio santo!
E, orgulhoso da minha inteligência (cuja melhor definição que conheço é: "a capacidade de resolver problemas"), aqui estou a tornar pública tal descoberta e assim contribuir para que os homens (e as mulheres, porque não?) saibam como solucionar este problema...se o tiverem.
Se já sabiam, bem podiam ter mandado a informação por e-mail para se espalhar pelo país todo e ainda no Brasil e nos Palop’s!


publicado por António às 12:43
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De leonoreta a 28 de Junho de 2008 às 21:41
ola antonio
quando a minha avo era viva era ela que remendava as meias rotas ca de casa. mas aqui o problema maior e outro. porque ficam as meias sem par?
para onde vai o par?
ja sondei outras maes de familia e o problema é comum a todas.
que imbroglio!!!
beijinhos


De António a 28 de Junho de 2008 às 23:36
Querida Leonor!
E as meias muito parecidas trocadas?
Outro problema...mas para esse também já arranjei solução...ah ah ah

Beijinhos


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