Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças!
Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2008
E assim acabou uma geração...

A meio da manhã de hoje, dia 10 de Dezembro de 2008, recebi um telefonema da prima Delfina a dar-me conta do falecimento da sua mãe e minha tia e madrinha.  

Partiu a Maria José, a tia Zé, a Quinhas…
Nascera a 19 de Abril de 1915. Tinha noventa e três anos, portanto. Cumpriu uma longa vida.
Casara com o António Ribeiro, meu padrinho, já falecido, e tiveram três filhos: a Mimi, a Fininha e o Tó Zé. Tinha quatro netos e dois bisnetos.
Vivia em Vila Praia de Âncora desde o seu nascimento e sempre foi doméstica, como era habitual nas mulheres da classe média da sua geração.
Nos últimos anos vinha definhando, lenta mas inexoravelmente, com a doença de Parkinson. Uma pneumonia e uma infecção renal evitaram que entrasse na fase mais penosa do mal que a vinha atormentando.
Amanhã lá estarei no funeral para o derradeiro adeus ao corpo, pois a sua memória viverá sempre comigo.
 
Ao desaparecer a tia Zé acabou a geração dos meus pais e seus irmãos: as três manas da mãe Julieta (a Leta) e os três manos do pai Fernando.
Oito pessoas no total: O Manel e o Gilberto partiram com cinquenta e poucos anos. A minha mãe e a tia Minda com mais de sessenta e cinco. O meu pai e o tio Tone com mais de setenta e cinco. A tia Bela e agora a tia Zé com mais de noventa.
Já não existem tios consanguíneos.
Quantas recordações eu tenho deles!
De todos eles!
Ainda resta uma tia por afinidade, a Conceição.
E em Leiria, aproximadamente com a idade da hoje falecida, resiste um primo dela, o último, o Fernando.
 
Agora é a vez da minha geração: e três primos já se foram…


publicado por António às 15:02
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De Maria Papoila a 20 de Dezembro de 2008 às 22:44
Querido António:
Vovo o mesmo no dia 10 de Dezembro, a morte de uma tia por afinidade em casa de quem passei muitos natais da minha infância e juventude.
Um abraço!
Beijos


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