Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças!
Helena Pereira era viúva e vivia com o seu único filho, Raul, num bom apartamento duma cidade satélite da grande e antiga urbe, centro de toda aquela região.
Aos vinte anos engravidou e casou pouco depois com o namorado Manuel Vilaça que tinha mais cinco anos.
O filho nasceu, foi crescendo normalmente, usufruindo a família de uma boa qualidade de vida. Eram felizes, se é que se pode dizer isso.
Os elementos do casal trabalhavam numa seguradora onde se conheceram e começaram a sair juntos. Não tardou muito que andassem enrolados e, pensando que as coisas só acontecem aos outros, distraíram-se e espermatozóide e óvulo juntaram-se. Resultado: casamento.
Mas quando o jovem tinha cinco anos a tragédia aconteceu: uma ida à praia, uma bandeira amarela, um banho no mar e o cadáver do Manuel só apareceu dois dias depois.
E assim a Helena ficou precocemente viúva, aos vinte e seis anos, com um filho que nem sequer tinha entrado para a escola.
Com ajuda dos pais conseguiu manter a casa e passou a viver para o trabalho e para o pequeno órfão.
Os seus progenitores viviam desafogadamente e quiseram que a Lena e o Raul fossem viver para sua casa mas ela pensou que talvez, numa fase em que as marcas da tragédia estivessem cicatrizadas, pudesse refazer a vida com outro homem e preferiu continuar sempre só mais o seu rebento
Os pais do falecido viviam longe e tinham outros três filhos que, mais os netos, lhes absorviam muito tempo pelo que as ligações com o neto Raul, que nunca haviam sido muito fortes, tornaram-se ainda mais ténues.
Tinha a Helena trinta anos quando apareceu na sua vida um homem, pouco mais velho do que ela, tendo começado a florescer uma atracção mútua que foi continuada pela presença assídua do Telmo Coutinho, engenheiro técnico do ramo eléctrico e ainda solteiro, na casa da viúva.
Daí a passar lá três ou quatro noites por semana foi um ápice.
O Telmo tinha uma boa relação com o rapazito que, com nove anos, ainda não atingira a fase difícil da adolescência.
E daí a decidirem viver juntos não demorou mais do que meia dúzia de meses.
As coisas corriam bem, com alguns problemas como é normal, mas nada de grave.
Aos cinco anos de vida em comum, o rapaz começou, como aliás é próprio desse período da vida dos jovens, a querer impor a sua vontade.
- Ouve Lena! O Raul está a entrar numa fase de auto afirmação e vai precisar de ter uma maior liberdade, obviamente controlada. Mas não podemos fazer-lhe as vontades todas. Temos de o preparar para a vida e, como sabes, a vida não é fácil. Não podemos desbravar-lhe todos os caminhos removendo os escolhos que lá estejam. Deverá ser ele a fazê-lo para assim aprender à sua própria custa. Claro que teremos de lhe dar ajuda quando ele estiver mais atrapalhado para ultrapassar determinado problema e dar-lhe sempre os melhores conselhos para ele ir ouvindo: pode não os seguir logo mas, se forem bem martelados, acabará por se lembrar deles em muitos momentos da vida e aplicá-los. Aliás como temos feito até aqui, nomeadamente eu.
- Falas bem, Telmo! Mas eu sou mãe e não quero ver o meu filho a sofrer provações.
- Não se trata disso! Eu estou só a pensar em que é péssimo para um jovem ser super protegido e tu tens uma forte tendência a fazê-lo, por isso falei como falei; para prevenir.
- Mas ele não é super protegido! Falas assim porque não és o pai dele! – disparou a mulher.
O homem foi atingido gravemente. Nunca pensara ouvir da boca da Lena uma afirmação daquelas.
- Estás a ser terrivelmente injusta e a magoar-me. Eu gosto do teu filho e acho que o provei bem ao longo destes mais de cinco anos em que temos convivido – disse ele num tom de voz algo agastado.
- É verdade! Mas a mãe sou eu e a última palavra sobre a educação do meu filho será sempre minha.
- Se escolheres enveredar por me desautorizar perante o Raul vais criar problemas a toda a estrutura familiar – afirmou o Telmo.
- Se tu te meteres demais entre mim e o meu filho é que crias problemas – sentenciou a Helena Pereira.
- Mas eu sempre participei na educação do garoto e nunca houve problemas – argumentou ele.
- Mas tu podes continuar a participar; só que a decisão final é sempre minha.
A conversa continuou mas não por muito tempo.
Pouco depois o engenheiro arranjou-se e saiu de casa com um seco:
- Vou ao café!
A partir de então nada mais foi igual ao que tinha sido.
O Telmo Coutinho era sucessivamente desautorizado, a mãe satisfazia todos os desejos do filho e ao fim de dois anos o homem saiu de casa por já não aguentar sentir-se estranho dentro dela.
O rapaz tinha dezasseis anos e a mãe trinta e sete e a cumplicidade entre os dois foi sendo cada vez maior.
Quasi, quasi de seguida, o pai da Helena, fumador inveterado faleceu vítima do seu vício e dois anos depois a sua mãe foi vítima de cancro na mama e no útero. Anos difíceis para ambos em que muito se ajudaram mutuamente.
Quando foi para a Universidade cursar Economia, o Raul e a mãe geriam um bom património a maior parte do qual lhes chegara como herança.
Andava o jovem no 3º ano, bom estudante, baixo mas atraente, aliás era parecido com a mãe, cabelos lisos, compridos e castanhos, olhos dessa mesma cor, quando se tomou de amores por uma colega. Passou a andar muito com ela o que deixava a Helena lamuriosa.
- Já não me ligas nada, meu querido! Eu gosto tanto de ti e tu gostas da Sandra mais do que de mim.
- Oh mãe! Sabes que gosto de ti como dantes. Mas estou apaixonado pela Sandra! – respondia o rapaz às persistentes lamentações da mulher que o gerara.
E começou a levar várias vezes a Helena para os encontros com a namorada.
A rapariga começou a gostar pouco da situação e, depois de muitos remoques mais ou menos directos, certa vez não se conteve mais e disse:
- Oh Raul! Ando farta de que andes sempre com a tua mãe a reboque. Ou te libertas disso ou acabamos com a nossa relação.
- Tem calma! – respondeu ele – Eu prometo que as coisas vão mudar.
Mas não mudaram e a Sandra mandou-o bugiar.
O jovem ficou muito abalado e quasi deixou de sair, salvo para assistir às aulas.
A mãe era cada vez mais cuidadosa com ele e não parecia incomodar-se muito com este isolamento do moço.
Tratava-o com todo o carinho e, quando ele estava mais deprimido ía para a cama dele e deitava-se ao seu lado fazendo-lhe carinhos.
Até que uma noite, notou que o rapaz estava com uma erecção imponente.
- Estás muito excitado! – comentou a mulher.
- Não tenho tido contactos sexuais desde que a Sandra me deixou – esclareceu ele.
- Se calhar não te tens aliviado. – disse enquanto afagava o generoso falo – A mamã pode ajudar-te a libertares-te dessa tensão.
O rapaz não respondeu mas beijou a face da mãe.
Esta continuou a tocar o pénis do jovem e, em certo momento, iniciou descarados movimentos de vaivém com a sua mão que foi intensificando até que o Raul ejaculou abundantemente.
Foi o começo!
Não tardou muito que ambos tivessem relações sexuais como se de um casal se tratasse.
O Raul acabou o curso e pouco depois conseguiu arranjar trabalho na seguradora onde os seus pais se haviam conhecido.
Hoje, ele tem vinte e cinco anos e a colega de trabalho Lena tem quarenta e seis.
Passam o tempo juntos, embora procurem não deixar que alguém saiba da relação muito especial que mantém há três anos.
Provavelmente ninguém tem a certeza, mas há pessoas que desconfiam, as críticas correm em surdina e eles são alvo de olhares prescutadores na rua e no trabalho. Mas nada os incomoda muito.
De leonoreta a 16 de Junho de 2007 às 11:52
ola antonio.
venho agradecer o comentario feito na minha loja. e comentar o tua historia de hoje.
é uma historia que tem muito da vida real. sempre achei quase que uma atitude altruista alguem constituir familia com outra pessoa ja com filhos e adoptar esses filhos como sendo dela.
para mim seria um pouco dificil porque nao sou assim tao bemfazeja. ou seja, meus filhos tem que ser meus.mas conheço casos que á partida parecem funcionar. digo parecem porque nao sei a realidade a fundo. se calhar surgem problemas destes que contas amiude.
outra coisa que nunca percebi foram os ciumes de certas maes com as namoradas dos filhos. tenho dois rapazes ja homens e nunca passei por isso graças a deus.
abraço da leonoreta
De
António a 16 de Junho de 2007 às 14:19
Querida Leonor!
Obrigado pelo teu comentário.
Não abordaste o tema central: o incesto.
Para que saibas, o caso que narrei é inspirado numa situação real que eu conheci.
Nunca houve a certeza de que havia incesto, mas que dormiam no mesmo quarto e não se largavam um ao outro, isso é verdade.
Mas nunca me interessou aprofundar o assunto porque cada um faz aquilo que entende desde que não chateie os outros.
Mas o texto é ficcionado, naturalmente.
Beijinhos
De leonoreta a 16 de Junho de 2007 às 12:00
ja agora. ou as tuas letras estão pequenitas ou eu tenho de rever a minha graduação. na verdade, penso que serão as duas coisas.
leonoreta
De
António a 16 de Junho de 2007 às 14:21
As minhas letras tem o tamanho habitual.
Recomendo-te que marques uma consulta no oftalmologista, querida amiga...eh eh.
Beijinhos
Desta vez arrepiaste-me...muito bem escrito, sem dúvida, mas simplesmente nojenta a relação. Sou absolutamente contra o incesto. Beijos.
De
António a 16 de Junho de 2007 às 14:25
Olá, Paulinha hexavovó!
Parabéns!
Não quis fazer juízos de valor na história sobre os comportamentos.
Mas, para que saibas (e já disse o mesmo à Leonor), o caso que narrei é inspirado numa situação real que eu conheci.
Nunca houve a certeza de que havia incesto, mas que dormiam no mesmo quarto e não se largavam um ao outro, isso é verdade.
Não me interessou aprofundar o assunto porque cada um faz aquilo que entende desde que não chateie os outros.
Mas o texto é ficcionado, naturalmente.
Beijinhos
Não ponho em dúvida que existam casos como o que ficcionaste...e por isso mesmo, porque acho uma aberração, me arrepiam. Só por isso. Nada tenho a ver com o que cada um faça, desde que sejam muito felizes e não chateiem os outros. Só me limitei a emitir a minha opinião. Incesto.
De sonamaia a 16 de Junho de 2007 às 16:47
Bem, hoje de facto é o dia das surpresas!! Texto bem encadeado e redigido ( como sempre!) mas tema polémico, chocante, diria mesmo aberrante!! Mas não vale a pena tapar o sol com a peneira porque estas situações sempre existiram e vão continuar a existir enquanto a Humanidade não acabar!!
Parabéns pela coragem de trazeres a público este tema ,tabu, na maior parte das vezes!!
Embora não peças opinião, tenho de a deixar numa só palavra "condenável"!!
Um beijinho muito especial!!
De
António a 16 de Junho de 2007 às 19:19
Olá, amiguinha!
Obrigado pelo teu comentário.
Não quis fazer juízos de valor sobre os comportamentos.
Mas, para que saibas, o caso que narrei é inspirado numa situação real que eu conheci.
Nunca houve a certeza de que havia incesto, mas que dormiam no mesmo quarto e não se largavam um ao outro, isso é verdade.
Não me interessou aprofundar o assunto porque cada um faz aquilo que entende desde que não chateie os outros.
Mas o texto é ficcionado, naturalmente.
Abordo outros assuntos socialmente relevantes mas este é o cerne do conto.
Beijinhos
Mais um texto que aborda uma situação em que não se fala muito, mas que acontece embora raramente: o incesto!
Esta situação não deveria acontecer...acho eu, mas na verdade, quando duas pessoas estão muito próximas e não se dão ao respeito, no caso de uma mãe com um filho ou de uma filha com um pai, pode acontecer. Penso que isto acontece por não haver respeito pelo espaço do outro. Na verdade, estas pessoas são muito dependentes umas das outras, havendo uma promiscuidade aberrante!
De
António a 16 de Junho de 2007 às 22:35
Minha querida Rosa!
Obrigado pelo teu comentário.
Mas olha que, se calhar, o incesto não é tão raro como isso.
É, isso sim, muito camuflado.
E muito mais vulgar entre pais e filhas ou entre irmãos do que nas ligações como a que narrei.
Porque acontece?
Nunca estudei o assunto nem sobre ele meditei pelo que não tenho uma resposta. Se é que há uma resposta: provavelmente há muitas...ou nenhuma.
Beijinhos
De Marta a 16 de Junho de 2007 às 21:29
Poçaaaa! Temos inovação! Ainda bem que esccreves estas coisas para nos lembramos que estes dramas acontecem. Enfim, mas neste caso, são ambos adultos, mãe e filho.. No entanto, ras parta a mulher!O Édipo bem sabia do que falava quando previu estas coisas...
Xodades António. Bjssssssss
De
António a 16 de Junho de 2007 às 23:22
Olá, minha querida!
Obrigado pelo teu comentário.
O tema que é o núcleo desta história é ainda considerado um tabu para muitos.
Mas, para que saibas, o caso que narrei é inspirado numa situação real que eu conheci.
Nunca houve a certeza de que havia incesto, mas que dormiam no mesmo quarto e não se largavam um ao outro, isso é verdade.
Não me interessou aprofundar o assunto porque cada um faz aquilo que entende desde que não chateie os outros.
Mas o texto é ficcionado, naturalmente.
Gosto de dar uns murros no estômago!
Achas que ainda vou virar boxeur?
ah ah ah
Tudo de bom!
Beijinhos
De Marta a 20 de Junho de 2007 às 20:13
Há quem aspire a ser muita coisa. Se ser boxeur te agrada porque não? Desde que não te chegues a mim, claro que já apanho porrada que chegue da vida ahaha
Beijito.. já é tardeeee
De
António a 20 de Junho de 2007 às 21:40
Ora bolas!
Eu queria ser boxeur mas contigo como saco de treino.
Se não queres, então desisto de ser boxeur.
Vou para pugilista...eh eh
Beijinhos
Olá Querido António:
Mais um daqueles teus contos que conta uma realidade não tão rara quanto se imagina.
Gostei da atitude do Telmo que cuidou do "menino da mãmã" como se seu filho fosse e comecei a adivinhar o desfecho quando a Lena o desautorizou e se interpôs no namoro do filho.
Muito bom este conto
Beijos
De
António a 16 de Junho de 2007 às 23:26
Querida Papoila!
Sem dívida que o incesto é muito mais vulgar do que se pensa.
Sobretudo no eixo pai-filha ou irmão-irmã.
A relação mãe-filho é, estou certo, muito mais rara.
Mas foi esta que veio à liça...gosto de raridades...eh eh.
Obrigado pelo teu comentário.
Beijinhos
De
tb a 16 de Junho de 2007 às 23:29
Querido António,
Mais um belo conto à tua medida.
Realidades ou fantasias de vidas e dramas que se desenrolam ao nosso lado...
Gostei!
Beijinhos
De
António a 16 de Junho de 2007 às 23:48
Minha querida Teresa!
Obrigado pelo teu comentário.
Se leste as minhas respostas a alguns comentários anteriores poderás constatar que são muito mais realidades do que fantasias.
E mais não digo porque não quero emitir juízos de valor.
Volta sempre!
Beijinhos
De ana joana a 16 de Junho de 2007 às 23:43
Olá António,
Aqui está mais uma história da vida. Nesta como em todas as que "merecem" ser contadas, há comportamentos que se desviam da norma espectável . Este comportamento - incesto - sempre existiu em variadíssimas espécies animais, cujo julgamento moral parece não existir. Na espécie humana e na cultura cristã, é considerado comportamento pecaminoso e até aberrante.
Em psicologia poder-se-á referir a uma relação simbiótica e por isso desadequada dos papeis da mãe e do filho ( isto é só uma forma muito simplista de abordar o tema aqui).
Somos muito ricos em variedade de comportamentos, reacções e sentimentos, sejam de que sentido (+ ou -) forem. Isso leva a que nos surpreendamos ou nos indignemos, nos identifiquemos ou nos choquemos. E também a que etiquetemos, com alguma facilidade.
Gostei desta tua história, por abordar mais uma realidade.
Beijinhos
Ana Joana
De
António a 16 de Junho de 2007 às 23:56
Querida Ana Joana!
Obrigado pelo teu comentário.
É por essas e por outras que muitas vezes prefiro não fazer juízos de valor e limitar-me a mostrar a realidade, mesmo que de forma ficcionada.
Volta sempre!
Beijinhos
Olá, António!
Parabéns!Um história arrojada! É o que eu digo, repito e não me canso de repetir: és um exímio contador de histórias. E assunto não te falta! Desta vez, abordas um tema que muita gente fala à boca pequena, suspeita, mas arranjar provas não é fácil . No entanto, e apesar de ambos considerarmos a situação repugante , abordar o tema com esta frontalidade num conto muito bem elaborado, merece o meu elogio. No caso que relatas, a prática do incesto é feita de comum acordo e casos há em que um dos elementos é forçado a ter relações com um dos seus progenitores. Parece-me, creio mesmo que li, a situação predomina nas relaões dos pais com as filhas. Este caso que relatas é mais raro. Nem por isso, merece comentário diferente. Como tu dizes, concebeste-o a partir de um caso de que ouvias falar mas nada se soube.
Continua, António! Escritor é assim mesmo! E como te disse, tantas vezes também, não tens obra editada mas merecias tê-la.
Pela parte que me toca, continuarei a dizer-to , meu audaz contista!
Beijinhos
De
António a 17 de Junho de 2007 às 19:56
Querida Isabel!
Obrigado pelo teu comentário.
O caso que ficcionei é inspirado não num par (mãe -filho) de que ouvi falar mas com quem convivi durante cerca de um ano.
(obviamente que não vou dar mais detalhes)
E, já agora, deixa-me dizer-te que o incesto não é crime perante a lei portuguesa. Crime é só o abuso de menores se praticado por familiares.
Não me perguntes porquê!
Beijinhos
Olá, António!
Amanhã voltarei a fazer um pequeno comentário. Estas "anomalias" existem e tu escreveste , mais uma vez, muito bem. Não são crime? Mesmo quando há filhos? Não o sabia.
Beijinhos e boa noite.
De
António a 18 de Junho de 2007 às 10:42
Olá, Isabel!
Ainda recentemente ouvi o Vital Moreira dizer isso na TV: o incesto não é crime.
Se houver filhos são filhos da mãe e do pai, claro!
ah ah ah
Beijinhos
Comentar post